O Rastro é um bem produzido filme de terror nacional, dirigido por J.C. Feyer, estrelado por nomes conhecidos da TV brasileira, como Leandra Leal, Cláudia Abreu, Rafael Cardoso, Felipe Camargo e Jonas Bloch.
O hospital estadual São Tomé está sendo desativado e o médico João, da Secretaria Estadual de Saúde, é enviado para o local para supervisionar a transferência dos últimos pacientes. Enquanto tenta lidar com a falta de colaboração dos funcionários do hospital e com manifestações populares contrárias à desativação, uma menina, que é uma das pacientes desaparece.
O sumiço só é notado no dia seguinte, quando João tenta descobrir o paradeiro da criança e ninguém tem ideia de onde ela possa ter ido.
Entre a peregrinação a outros hospitais públicos e a busca em registros médicos, João começa a descobrir segredos sombrios que envolvem não só o hospital como também seus colegas. Isso tudo acontece enquanto sua mulher está a poucas semanas de dar à luz o primeiro filho do casal.
O filme tem ótima direção, roteiro e fotografia. Apesar de usar uma premissa básica relativamente batida, a do hospital mal-assombrado, O Rastro consegue ter uma história relativamente original, ao misturar a crise da saúde pública no Rio de Janeiro, a inquietação popular, a politicagem e o tráfico de influência ao terror sobrenatural.
O espectador encontrará, sim, um terror sobrenatural, com vozes fantasmagóricas, aparições, corredores lúgubres e escuros e um pouquinho de jump scare. Mas acho que a crítica social do filme é muito mais interessante do que o terror em sim.
O ponto negativo do filme está na atuação relativamente fraca do elenco. Eu esperava mais de atores que têm um longo currículo na teledramaturgia brasileira. Mas, de certa forma, dá para entender que por mais que o currículo seja extenso, as novelas brasileiras nunca foram exemplo de boas atuações.
Uma informação interessante é que o filme foi rodado parcialmente no Hospital da Beneficência Portuguesa, cujo prédio original está desativado e serve como um excelente cenário para um filme de terror. E Leandra Leal, que interpreta a grávida do filme, nasceu nesse mesmo hospital.
AVALIAÇÃO GERAL: Bom
NÍVEL DE TERROR: Médio
O QUE ESPERAR: Aparições e vozes fantasmagóricas
DADOS DO FILME
Título original: O Rastro
Subgênero: Espíritos/Mistério
Direção: J.C. Feyer
Ano: 2017
País: Brasil
Duração: 90 min.
O hospital estadual São Tomé está sendo desativado e o médico João, da Secretaria Estadual de Saúde, é enviado para o local para supervisionar a transferência dos últimos pacientes. Enquanto tenta lidar com a falta de colaboração dos funcionários do hospital e com manifestações populares contrárias à desativação, uma menina, que é uma das pacientes desaparece.
O sumiço só é notado no dia seguinte, quando João tenta descobrir o paradeiro da criança e ninguém tem ideia de onde ela possa ter ido.
Entre a peregrinação a outros hospitais públicos e a busca em registros médicos, João começa a descobrir segredos sombrios que envolvem não só o hospital como também seus colegas. Isso tudo acontece enquanto sua mulher está a poucas semanas de dar à luz o primeiro filho do casal.
O filme tem ótima direção, roteiro e fotografia. Apesar de usar uma premissa básica relativamente batida, a do hospital mal-assombrado, O Rastro consegue ter uma história relativamente original, ao misturar a crise da saúde pública no Rio de Janeiro, a inquietação popular, a politicagem e o tráfico de influência ao terror sobrenatural.
O espectador encontrará, sim, um terror sobrenatural, com vozes fantasmagóricas, aparições, corredores lúgubres e escuros e um pouquinho de jump scare. Mas acho que a crítica social do filme é muito mais interessante do que o terror em sim.
O ponto negativo do filme está na atuação relativamente fraca do elenco. Eu esperava mais de atores que têm um longo currículo na teledramaturgia brasileira. Mas, de certa forma, dá para entender que por mais que o currículo seja extenso, as novelas brasileiras nunca foram exemplo de boas atuações.
Uma informação interessante é que o filme foi rodado parcialmente no Hospital da Beneficência Portuguesa, cujo prédio original está desativado e serve como um excelente cenário para um filme de terror. E Leandra Leal, que interpreta a grávida do filme, nasceu nesse mesmo hospital.
AVALIAÇÃO GERAL: Bom
NÍVEL DE TERROR: Médio
O QUE ESPERAR: Aparições e vozes fantasmagóricas
DADOS DO FILME
Título original: O Rastro
Subgênero: Espíritos/Mistério
Direção: J.C. Feyer
Ano: 2017
País: Brasil
Duração: 90 min.
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