Apocalipse Zumbi - Os Primeiros Anos é o livro de abertura da trilogia de zumbis criada por Alexandre Callari, publicado em 2011 pela Editora Generale. Segundo o próprio autor, é o primeiro romance sobre zumbis brasileiro.
Como quase todos os livros sobre o tema, Apocalipse Zumbi é ambientado em uma sociedade pós-apocalíptica devastada por uma epidemia que transforma as pessoas em criaturas irracionais cuja existência se resume a um objetivo: comer seres humanos.
A diferença, no entanto, é que, no livro de Callari, a história já começa alguns anos depois do apocalipse zumbi. Então, o leitor não sabe, inicialmente, nada sobre aquilo. A humanidade já foi dizimada. Bilhões morreram imediatamente e outros bilhões se tornaram zumbis. Poucos sobreviventes lutam para não serem devorados por essas criaturas.
A história é focada no Quartel Ctesifonte, localizado em São Paulo, um dos últimos baluartes (se não o último, isso não fica claro no livro) dos seres humanos para se proteger dessas criaturas e tentar seguir com suas vidas.
Ctesifonte foi, na antes do apocalipse, uma empresa de segurança privada gigantesca. E, portanto, tinha não só espaço para garantir a sobrevivência e autossuficiência de uma pequena comunidade, como também possuía o aparato de segurança necessário para manter as criaturas canibais fora do local.
Apesar de não estar escrito no livro, Ctesifonte é o nome de uma antiga cidade mesopotâmica, que foi capital de sucessivos impérios e também alvo de cobiça de invasores estrangeiros, tendo inclusive sido palco de uma grande batalha na Primeira Guerra Mundial, entre britânicos e otomanos.
Em Apocalipse Zumbi, os zumbis são apenas acessórios. São a força e o medo subjacente que obrigam as pessoas, de backgrounds e interesses distintos, a se unirem e se trancafiarem por anos em um "claustro". E graças a essa ameaça externa, essas pessoas abrem mão de sua liberdade individual (não apenas no sentido físico, mas no sentido psicológico também) para viver sob a proteção do líder Manes.
Logo no início, Manes precisa deixar o quartel para liderar uma missão de resgate e durante sua ausência, o quartel fica em risco. Então, a história tem duas narrativas principais, que ocorrem em paralelo: a missão de resgate e a situação do quartel.
Ao longo dessas duas "histórias" principais, há várias pequenas narrativas que mostram partes do passado dos principais personagens. E isso é bem legal, porque o leitor vai descobrindo aos poucos sobre o background daquelas pessoas, mostrando o que faziam antes do apocalipse ou mesmo depois do apocalipse.
O livro é encerrado com a conclusão das duas narrativas principais, mas de uma forma bem aberta, com uma mensagem: Fim da Primeira Parte.
Uma coisa muito interessante no livro é que ele vem com um CD bônus, com sete músicas compostas por Callari. Algumas são baladas, mas outras são bem pesadas, como a destruidora Dujas, que abre o álbum.
Como quase todos os livros sobre o tema, Apocalipse Zumbi é ambientado em uma sociedade pós-apocalíptica devastada por uma epidemia que transforma as pessoas em criaturas irracionais cuja existência se resume a um objetivo: comer seres humanos.
A diferença, no entanto, é que, no livro de Callari, a história já começa alguns anos depois do apocalipse zumbi. Então, o leitor não sabe, inicialmente, nada sobre aquilo. A humanidade já foi dizimada. Bilhões morreram imediatamente e outros bilhões se tornaram zumbis. Poucos sobreviventes lutam para não serem devorados por essas criaturas.
A história é focada no Quartel Ctesifonte, localizado em São Paulo, um dos últimos baluartes (se não o último, isso não fica claro no livro) dos seres humanos para se proteger dessas criaturas e tentar seguir com suas vidas.
Ctesifonte foi, na antes do apocalipse, uma empresa de segurança privada gigantesca. E, portanto, tinha não só espaço para garantir a sobrevivência e autossuficiência de uma pequena comunidade, como também possuía o aparato de segurança necessário para manter as criaturas canibais fora do local.
Apesar de não estar escrito no livro, Ctesifonte é o nome de uma antiga cidade mesopotâmica, que foi capital de sucessivos impérios e também alvo de cobiça de invasores estrangeiros, tendo inclusive sido palco de uma grande batalha na Primeira Guerra Mundial, entre britânicos e otomanos.
Em Apocalipse Zumbi, os zumbis são apenas acessórios. São a força e o medo subjacente que obrigam as pessoas, de backgrounds e interesses distintos, a se unirem e se trancafiarem por anos em um "claustro". E graças a essa ameaça externa, essas pessoas abrem mão de sua liberdade individual (não apenas no sentido físico, mas no sentido psicológico também) para viver sob a proteção do líder Manes.
Logo no início, Manes precisa deixar o quartel para liderar uma missão de resgate e durante sua ausência, o quartel fica em risco. Então, a história tem duas narrativas principais, que ocorrem em paralelo: a missão de resgate e a situação do quartel.
Ao longo dessas duas "histórias" principais, há várias pequenas narrativas que mostram partes do passado dos principais personagens. E isso é bem legal, porque o leitor vai descobrindo aos poucos sobre o background daquelas pessoas, mostrando o que faziam antes do apocalipse ou mesmo depois do apocalipse.
O livro é encerrado com a conclusão das duas narrativas principais, mas de uma forma bem aberta, com uma mensagem: Fim da Primeira Parte.
Uma coisa muito interessante no livro é que ele vem com um CD bônus, com sete músicas compostas por Callari. Algumas são baladas, mas outras são bem pesadas, como a destruidora Dujas, que abre o álbum.
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