Fui atraído para Mistério de Deus, de Roberto de Sousa Causo, por um post no Facebook. Interessei-me pela história, fiz algumas buscas pela internet e resolvi comprar o livro. Trata-se de um livro de ação, com pitadas de romance policial e um pouco de terror.
Um grupo de três assassinos percorrem as ruas da cidade de Sumaré, em São Paulo, e arredores, em um Maverick V8 preto envenenado, matando pessoas aleatoriamente e desaparecendo com seus corpos. A chamada Gangue do Maverick mata principalmente pessoas à margem da sociedade, como traficantes, mendigos e prostitutas.
A polícia parece não se empenhar muito para identificar e prender os matadores. Mas quando os assassinos tentam matar o ex-presidiário e lutador de boxe Alexandre, eles passam de caçador a presa. Alexandre se une ao amigo José Serra (segurança de uma boate e piloto de "rachas"), ao policial militar evangélico Josué e à amiga sensitiva Soraia.
O livro começa com histórias aparentemente desconectadas, mas que vão se ligando ao núcleo principal, representado pela história pessoal de Alexandre e pelas morte provocadas pelo Maverick no decorrer do livro.
Causo parece ser um apaixonado (pelo menos escreve como um) por carros envenenados e por pugilismo, já que ele se esmera nas descrições dos automóveis e das lutas de boxe. Isso deve ser ótimo para quem gosta desses assuntos, mas para mim eram apenas entediantes. Não via a hora de passar por esses trechos e retomar a história, que é muito, muito interessante.
Autor faz uma boa história de ação, misturando traficantes de drogas, brigas em boate, uma misteriosa mulher sedutora com poderes sobrenaturais, violência urbana, religiosidade, espiritismo e um monstro que planeja migrar do inferno para a terra.
Em alguns momentos, ela soa um pouco inverossímil. Principalmente quando os amigos Alexandre e Serra enfrentam um chefe do tráfico dentro de seu covil e quando perseguem os assassinos do Maverick com seu Dodge Charger também envenenado.
Mistério de Deus é um verdadeiro calhamaço de 600 páginas, algo raro na literatura brasileira. É um pouco longo demais para meu gosto. Se o autor cortasse 200 páginas, eliminando algumas redundâncias e descrições de carros e lutas de boxe, o livro seria perfeito.
Altamente recomendável para quem gosta de ação, lutas, carros, literatura policial e terror.
Um grupo de três assassinos percorrem as ruas da cidade de Sumaré, em São Paulo, e arredores, em um Maverick V8 preto envenenado, matando pessoas aleatoriamente e desaparecendo com seus corpos. A chamada Gangue do Maverick mata principalmente pessoas à margem da sociedade, como traficantes, mendigos e prostitutas.
A polícia parece não se empenhar muito para identificar e prender os matadores. Mas quando os assassinos tentam matar o ex-presidiário e lutador de boxe Alexandre, eles passam de caçador a presa. Alexandre se une ao amigo José Serra (segurança de uma boate e piloto de "rachas"), ao policial militar evangélico Josué e à amiga sensitiva Soraia.
O livro começa com histórias aparentemente desconectadas, mas que vão se ligando ao núcleo principal, representado pela história pessoal de Alexandre e pelas morte provocadas pelo Maverick no decorrer do livro.
Causo parece ser um apaixonado (pelo menos escreve como um) por carros envenenados e por pugilismo, já que ele se esmera nas descrições dos automóveis e das lutas de boxe. Isso deve ser ótimo para quem gosta desses assuntos, mas para mim eram apenas entediantes. Não via a hora de passar por esses trechos e retomar a história, que é muito, muito interessante.
Autor faz uma boa história de ação, misturando traficantes de drogas, brigas em boate, uma misteriosa mulher sedutora com poderes sobrenaturais, violência urbana, religiosidade, espiritismo e um monstro que planeja migrar do inferno para a terra.
Em alguns momentos, ela soa um pouco inverossímil. Principalmente quando os amigos Alexandre e Serra enfrentam um chefe do tráfico dentro de seu covil e quando perseguem os assassinos do Maverick com seu Dodge Charger também envenenado.
Mistério de Deus é um verdadeiro calhamaço de 600 páginas, algo raro na literatura brasileira. É um pouco longo demais para meu gosto. Se o autor cortasse 200 páginas, eliminando algumas redundâncias e descrições de carros e lutas de boxe, o livro seria perfeito.
Altamente recomendável para quem gosta de ação, lutas, carros, literatura policial e terror.
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