À Sombra da Lua foi o primeiro romance de Marcos DeBrito, uma das revelações do cenário de terror nacional. Lançado originalmente em 2013 pela editora Rocco, o livro traz uma história de lobisomens que mistura romance, terror e imigração italiana para São Paulo.
A história começa com uma mistura de prólogo/prefácio, que nos leva em uma viagem à Grécia Antiga. DeBrito conta a lenda do legendário Rei Licaon, que foi transformado em homem-lobo por Zeus, depois que o governante de Arcádia tentou enganar a divindade e levá-la a comer carne humana.
Depois desse breve prelúdio, começa a história propriamente dita, que é focada em Álvaro Cesari, único sobrevivente de uma família de imigrantes italianos, e num pequeno vilarejo chamado Vila Socorro.
A história se passa em três momentos: na década de 1890, em 1906 e em 1920. O primeiro momento se foca na chegada da família Cesari ao país, em 1893, em seu estabelecimento na Vila Socorro e no nascimento de Álvaro.
Já o segundo momento, se foca na pré-adolescência de Álvaro e na tragédia que se abateu sobre a família Cesari e deixou o menino como único representante vivo da família.
Já o terceiro momento é onde a maior parte da história se desenrola. Esse ponto se foca na fase adulta de Álvaro, que se tornou um pobre lavrador, e em seu improvável romance com a bela e rica Alana, filha do respeitado médico da cidade.
O livro é basicamente um história romântica de terror. O amor entre Álvaro e Alana tem todos os ingredientes para se transformar em uma tragédia shakespeariana desde o primeiro momento. Primeiro por causa do fosso social que separa os dois. Segundo porque há outras duas pessoas afetadas pelo romance: Vicente, amigo de infância de Alana apaixonado por ela, e Flávia, amiga de Alana que ama Vicente. Terceiro porque Álvaro sofre com a maldição de Licaon.
Ao mesmo tempo em que envolve o leitor num enredo romântico trágico (e é bem trágico e sangrento, por sinal), DeBrito também mantém um mistério acerca da chacina que vitimou oito membros da família Cesari numa noite de lua cheia de 1906.
Há duas interessantes reviravoltas na história, uma envolvendo o mistério da chacina dos Cesari e outra envolvendo o destino final de Álvaro.
Todos que lêem o blog sabem que não sou fã de monstros clássicos do terror como vampiros, zumbis e lobisomens, então À Sombra da Lua não é exatamente o que eu, como leitor, buscaria num livro de terror. Mas gosto bastante do estilo narrativo de DeBrito. Certamente o livro vai agradar a quem é fã desses monstros.
A história começa com uma mistura de prólogo/prefácio, que nos leva em uma viagem à Grécia Antiga. DeBrito conta a lenda do legendário Rei Licaon, que foi transformado em homem-lobo por Zeus, depois que o governante de Arcádia tentou enganar a divindade e levá-la a comer carne humana.
Depois desse breve prelúdio, começa a história propriamente dita, que é focada em Álvaro Cesari, único sobrevivente de uma família de imigrantes italianos, e num pequeno vilarejo chamado Vila Socorro.
A história se passa em três momentos: na década de 1890, em 1906 e em 1920. O primeiro momento se foca na chegada da família Cesari ao país, em 1893, em seu estabelecimento na Vila Socorro e no nascimento de Álvaro.
Já o segundo momento, se foca na pré-adolescência de Álvaro e na tragédia que se abateu sobre a família Cesari e deixou o menino como único representante vivo da família.
Já o terceiro momento é onde a maior parte da história se desenrola. Esse ponto se foca na fase adulta de Álvaro, que se tornou um pobre lavrador, e em seu improvável romance com a bela e rica Alana, filha do respeitado médico da cidade.
O livro é basicamente um história romântica de terror. O amor entre Álvaro e Alana tem todos os ingredientes para se transformar em uma tragédia shakespeariana desde o primeiro momento. Primeiro por causa do fosso social que separa os dois. Segundo porque há outras duas pessoas afetadas pelo romance: Vicente, amigo de infância de Alana apaixonado por ela, e Flávia, amiga de Alana que ama Vicente. Terceiro porque Álvaro sofre com a maldição de Licaon.
Ao mesmo tempo em que envolve o leitor num enredo romântico trágico (e é bem trágico e sangrento, por sinal), DeBrito também mantém um mistério acerca da chacina que vitimou oito membros da família Cesari numa noite de lua cheia de 1906.
Há duas interessantes reviravoltas na história, uma envolvendo o mistério da chacina dos Cesari e outra envolvendo o destino final de Álvaro.
Todos que lêem o blog sabem que não sou fã de monstros clássicos do terror como vampiros, zumbis e lobisomens, então À Sombra da Lua não é exatamente o que eu, como leitor, buscaria num livro de terror. Mas gosto bastante do estilo narrativo de DeBrito. Certamente o livro vai agradar a quem é fã desses monstros.
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