EXETER (2015): Um olhar sobre o filme

Eu gostaria de começar a resenha dizendo para você não perder seu tempo assistindo a Exeter (2015). Talvez o único ponto positivo desse filme seja a qualidade das imagens, uma vez que não foi filmado em estilo found footage e não há cenas escuras (daquelas que você precisa forçar o olho para entender o que está acontecendo).

Mas da premissa batida à condução da história, passando pela atuação e pela incapacidade de assustar ou dar medo no espectador, esse filme fracassa em quase todos os aspectos.

Um grupo de jovens decide fazer uma festa num hospício abandonado e acaba tendo que lidar com um espírito maligno e vingativo que habita o local. Curiosamente, apesar da festa ser à noite, a ação só começa depois do nascer do sol e se passa toda com o dia claro.

Se isso favorece imagens mais claras (e evita as abomináveis cenas de escuridão quase completa), ao mesmo tempo isso tira um pouco da atmosfera de terror, que poderia contribuir um pouco para o filme.

Tanto a roteirista Kirsten Elms quanto o diretor Marcus Nispel não conseguem imprimir um bom ritmo no filme e se contentam em recorrer a clichês fáceis do terror, como rituais macabros, tábuas de ouija, cenas de exorcismo, a maquiagem fácil emulando possessões demoníacas e algum gore. Mesmo o final do filme, que trouxe uma pequena reviravolta, não conseguiu salvar Exeter.

Há algumas algumas cenas com problemas aparentes de continuidade. E algumas coisas bizarras também, como um dos personagens passar metade do filme com biscoitos Cheetos grudados em suas costas. Não recomendo em hipótese alguma, mesmo se você for fã de filmes de sanatórios ou de possessões demoníacas.

AVALIAÇÃO GERAL: Ruim
NÍVEL DE TERROR: Fraco
O QUE ESPERAR: Possessão, rituais e algum gore



DADOS DO FILME
Título original: Exeter
Subgênero: Possessão/Espíritos/Local assombrado
Direção: Marcus Nispel
Ano: 2015
País: EUA
Duração: 91 min.

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