Ataúd Blanco - El Juego Diabólico (2016) é um filme de terror argentino que me deixou dividido. Ao mesmo tempo em que gostei muito da premissa e do final, fiquei meio decepcionado com o desenrolar da história. Virginia se separa do marido e decide viajar com sua filha. Mas, no meio do caminho, a criança é sequestrada por seguidores de uma seita satânica.
A mulher precisa correr contra o tempo para encontrar um caixão branco (daí o nome Ataúd Blanco) e entregá-lo à seita, a fim de evitar que sua filha seja sacrificada em um ritual macabro. A premissa, como eu disse, é um dos pontos fortes do filme, com um quê de originalidade.
Mas ela já começa mal, com o velho clichê da criança raptada na estrada não motiva o espectador a continuar assistindo o filme.
Em sua busca, Verônica acaba se encontrando com um misterioso homem que fica dando dicas enigmáticas sobre como ela pode encontrar a filha e desaparecendo de repente, como se fosse um Mestre dos Magos.
Esse misterioso homem faz com que a mulher fique pulando de lugar em lugar para achar primeiro o tal caixão branco e depois para encontrar o lugar do ritual. Ao mesmo tempo, entram na história outras duas mulheres que também tiveram crianças sequestradas, uma outra mãe e uma professora que teve o aluno raptado durante uma excursão. As três crianças estão nas mãos da seita. Então, elas precisam seguir as regras do jogo e as pistas enigmáticas dadas pelo misterioso "mestre dos magos".
Até acho que os irmãos García Bogliano, roteiristas do filme, quiseram tentar fazer algo diferente, e isso é louvável, mas infelizmente não deu muito certo.
A história, ao estilo de Caverna do Dragão, não funciona muito bem. A mim, pareceu uma fantasia infantil e não combinou com a premissa e o final bem sombrios do filme.
O início e o desenrolar pouco animadores podem fazer os mais exigentes desistirem do filme, como eu quase desisti, e perder a oportunidade de assistir a um desfecho excelente. O final de Ataúd Blanco é um dos mais sombrios que vi nos filmes contemporâneos, envolvendo um incômodo sacrifício infantil (calma, isso não é spoiler).
As atuações, a fotografia e o cenário rural da Argentina também são pontos positivos do filme. Para os amantes do terror sanguinolento, há também algumas cenas gore.
Se os roteiristas tivessem acertado a mão no início e meio do filme, certamente teríamos uma produção imperdível. Infelizmente, esse não foi o caso.
AVALIAÇÃO GERAL: Regular
NÍVEL DE TERROR: Médio
O QUE ESPERAR: Violência, um pouco de gore e sacrifício infantil
DADOS DO FILME
Título original: Ataúd Blanco - El Juego Diabólico
Subgênero: Satanismo
Direção: Daniel de la Vega
Ano: 2016
País: Argentina
Duração: 75 min.
A mulher precisa correr contra o tempo para encontrar um caixão branco (daí o nome Ataúd Blanco) e entregá-lo à seita, a fim de evitar que sua filha seja sacrificada em um ritual macabro. A premissa, como eu disse, é um dos pontos fortes do filme, com um quê de originalidade.
Mas ela já começa mal, com o velho clichê da criança raptada na estrada não motiva o espectador a continuar assistindo o filme.
Em sua busca, Verônica acaba se encontrando com um misterioso homem que fica dando dicas enigmáticas sobre como ela pode encontrar a filha e desaparecendo de repente, como se fosse um Mestre dos Magos.
Esse misterioso homem faz com que a mulher fique pulando de lugar em lugar para achar primeiro o tal caixão branco e depois para encontrar o lugar do ritual. Ao mesmo tempo, entram na história outras duas mulheres que também tiveram crianças sequestradas, uma outra mãe e uma professora que teve o aluno raptado durante uma excursão. As três crianças estão nas mãos da seita. Então, elas precisam seguir as regras do jogo e as pistas enigmáticas dadas pelo misterioso "mestre dos magos".
Até acho que os irmãos García Bogliano, roteiristas do filme, quiseram tentar fazer algo diferente, e isso é louvável, mas infelizmente não deu muito certo.
O início e o desenrolar pouco animadores podem fazer os mais exigentes desistirem do filme, como eu quase desisti, e perder a oportunidade de assistir a um desfecho excelente. O final de Ataúd Blanco é um dos mais sombrios que vi nos filmes contemporâneos, envolvendo um incômodo sacrifício infantil (calma, isso não é spoiler).
As atuações, a fotografia e o cenário rural da Argentina também são pontos positivos do filme. Para os amantes do terror sanguinolento, há também algumas cenas gore.
Se os roteiristas tivessem acertado a mão no início e meio do filme, certamente teríamos uma produção imperdível. Infelizmente, esse não foi o caso.
AVALIAÇÃO GERAL: Regular
NÍVEL DE TERROR: Médio
O QUE ESPERAR: Violência, um pouco de gore e sacrifício infantil
DADOS DO FILME
Título original: Ataúd Blanco - El Juego Diabólico
Subgênero: Satanismo
Direção: Daniel de la Vega
Ano: 2016
País: Argentina
Duração: 75 min.