A Autópsia (The Autopsy of Jane Doe, 2016) é um filme que vem sendo muito bem recomendado desde a época de seu lançamento. Dirigido pelo norueguês André Ovredal, roteirista e diretor de O Caçador de Troll (Trolljegeren, 2010, um found footage bem "mais ou menos"), o filme é ambientado em um necrotério privado, localizado no porão de uma antiga casa no interior dos Estados Unidos.
Ao atender a um chamado de triplo homicídio em uma casa na pequena cidade de Grantham, na Virgínia, os policiais encontram o corpo intacto de uma mulher, semienterrada no porão.
Sem ter como identificá-la, os policiais a apelidam de Jane Doe (o equivalente a "Joana Ninguém" aqui no Brasil). Pressionado pela imprensa, o delegado Sheldon se apressa em levar o corpo da mulher até o necrotério/crematório dos Tilden, um negócio familiar gerenciado por Tommy e seu filho Austin, os dois legistas.
Jane Doe chega ao necrotério ao mesmo tempo em que Austin, está pronto para deixar o trabalho, de tardinha, para sair com a namorada. Como o delegado exige rapidez na autópsia, Austin decide cancelar a saída e ajudar o pai no trabalho.
No entanto, conforme eles vão executando o trabalho, perguntas sem resposta vão surgindo. O corpo da mulher está intacto. Os olhos dela estão esmaecidos como se tivessem sem vida há muito tempo, no entanto ainda escorre sangue do corpo. Seu coração e pulmões estão queimados e cheios de cicatrizes.
Por fim, eles encontram um pedaço de pano com escritos bíblicos, no estômago da vítima. Então, coisas estranhas começam a acontecer no necrotério e a luz se apaga.
Assustados, pai e filho tentam sair do local, mas a porta está emperrada e o gerador não produz energia suficiente para movimentar o elevador.
O cenário está preparado para um típico ambiente de terror. Duas pessoas presas no porão (que também é um tenebroso necrotério), junto com quatro corpos, inclusive uma mulher misteriosa, e tendo que enfrentar coisas sobrenaturais.
Um dos ingredientes mais assustadores do filme é uma pequena sineta que os legistas amarram nos pés dos corpos porque, segundo Tommy, antigamente era preciso ter certeza de que a pessoa estava morta. Ouvir a sineta tocando realmente provoca medo.
A premissa do filme é muito legal. Pelo menos para mim, original. O cenário é excelente. Os atores são bons. E as cenas de terror realmente te deixam assustado. Esses ingredientes, para mim, são o suficiente para um excelente filme de terror. E A Autópsia é, sim, um ótimo filme.
Apesar disso, os produtores do filme lançam mão de muitos clichês do terror (batidas na porta, tempestade, falta de luz são alguns deles) e isso, para mim, evita que o filme seja impecável.
CLASSIFICAÇÃO GERAL: Bom.
NÍVEL DE TERROR: Forte.
O QUE ESPERAR: Medo, sustos, cadáveres ressuscitados e gore
DADOS DO FILME:
Título original: The Autopsy of Jane Doe
Subgênero: Sobrenatural/Gore
Direção: André Ovredal
Ano: 2016
País: Reino Unido/EUA
Duração: 86 min.
Ao atender a um chamado de triplo homicídio em uma casa na pequena cidade de Grantham, na Virgínia, os policiais encontram o corpo intacto de uma mulher, semienterrada no porão.
Sem ter como identificá-la, os policiais a apelidam de Jane Doe (o equivalente a "Joana Ninguém" aqui no Brasil). Pressionado pela imprensa, o delegado Sheldon se apressa em levar o corpo da mulher até o necrotério/crematório dos Tilden, um negócio familiar gerenciado por Tommy e seu filho Austin, os dois legistas.
Jane Doe chega ao necrotério ao mesmo tempo em que Austin, está pronto para deixar o trabalho, de tardinha, para sair com a namorada. Como o delegado exige rapidez na autópsia, Austin decide cancelar a saída e ajudar o pai no trabalho.
No entanto, conforme eles vão executando o trabalho, perguntas sem resposta vão surgindo. O corpo da mulher está intacto. Os olhos dela estão esmaecidos como se tivessem sem vida há muito tempo, no entanto ainda escorre sangue do corpo. Seu coração e pulmões estão queimados e cheios de cicatrizes.
Por fim, eles encontram um pedaço de pano com escritos bíblicos, no estômago da vítima. Então, coisas estranhas começam a acontecer no necrotério e a luz se apaga.
Assustados, pai e filho tentam sair do local, mas a porta está emperrada e o gerador não produz energia suficiente para movimentar o elevador.
O cenário está preparado para um típico ambiente de terror. Duas pessoas presas no porão (que também é um tenebroso necrotério), junto com quatro corpos, inclusive uma mulher misteriosa, e tendo que enfrentar coisas sobrenaturais.
Um dos ingredientes mais assustadores do filme é uma pequena sineta que os legistas amarram nos pés dos corpos porque, segundo Tommy, antigamente era preciso ter certeza de que a pessoa estava morta. Ouvir a sineta tocando realmente provoca medo.
Outra coisa legal que prende o espectador, quase até o final do filme é o mistério sobre quem é a tal Jane Doe. Outra coisa: será que a Jane Doe vai se levantar da maca? E se ela se levantar, o que vai fazer?
Apesar disso, os produtores do filme lançam mão de muitos clichês do terror (batidas na porta, tempestade, falta de luz são alguns deles) e isso, para mim, evita que o filme seja impecável.
CLASSIFICAÇÃO GERAL: Bom.
NÍVEL DE TERROR: Forte.
O QUE ESPERAR: Medo, sustos, cadáveres ressuscitados e gore
DADOS DO FILME:
Título original: The Autopsy of Jane Doe
Subgênero: Sobrenatural/Gore
Direção: André Ovredal
Ano: 2016
País: Reino Unido/EUA
Duração: 86 min.