Voo 7500 (Flight 7500, 2014) é, de uma forma geral, um ótimo filme de terror. A premissa básica não é tão original, mas a história é conduzida muito bem durante a maior parte do filme.
O filme envolve um avião que se desloca em um voo intercontinental, sobre o Oceano Pacífico. Logo depois de decolar de Los Angeles, a aeronave passa por uma zona de turbulência e um dos passageiros morre subitamente (provavelmente de ataque cardíaco, apesar disso não ficar claro).
Para evitar transtornos aos demais passageiros, o piloto decide manter sua rota com destino a Tóquio. Ele orienta os comissários a desocupar o segundo andar do avião e colocar o defunto sentado ali, em uma das poltronas.
O voo prossegue por mais algum tempo sem problemas. Durante todo esse tempo, o clima de suspense é mantido. A todo momento, o diretor intercala cenas dos passageiros interagindo entre si com cenas do cadáver (coberto com uma manta) sentado no andar de cima. O espectador percebe que algo estranho vai acontecer. Será que ele vai ressuscitar como um zumbi? O espírito dele vai assombrar os passageiros? Será que ele tinha uma doença contagiosa que vai se espalhar pelo avião?
A atmosfera de medo é muito bem construída. Depois de assistir a esse filme, garanto que você nunca mais pegará um voo noturno da mesma forma.
Então, o avião passa por uma zona de turbulência ainda mais pesada. Desta vez, a aeronave sofre um dano estrutural e a cabine é despressurizada. Há aquele desespero dos passageiros, buscando o oxigênio nas máscaras de emergência. Algumas delas não funcionam. Outras pessoas sequer conseguem colocá-la.
A partir daí, coisas estranhas começam a acontecer no avião e o clima de suspense vai crescendo até mais ou menos uns 50 minutos de filme.
Depois disso, Voo 7500 decai um pouco, porque passa a ser previsível. Alguns passageiros acreditam que o morto guarda algum segredo e procuram desvendá-lo. Não sei por que a produção resolve recorrer a clichês do gênero, em vez de manter o clima de suspense e mistério.
No finalzinho, depois de alguns momentos de puro clichê e de uma busca do diretor Takashi Shimizu pelo susto fácil, o espectador é surpreendido com um final interessante (clichê também, mas interessante).
É um dos melhores filmes de terror envolvendo aviões que eu já vi.
CLASSIFICAÇÃO GERAL: Bom
NÍVEL DE TERROR: Forte
O QUE ESPERAR: Suspense e final surpreendente
DADOS DO FILME:
Título original: Flight 7500
Subgênero: Mistério
Direção: Takashi Shimizu
Ano: 2014
País: EUA/Japão
Duração: 97 minutos
O filme envolve um avião que se desloca em um voo intercontinental, sobre o Oceano Pacífico. Logo depois de decolar de Los Angeles, a aeronave passa por uma zona de turbulência e um dos passageiros morre subitamente (provavelmente de ataque cardíaco, apesar disso não ficar claro).
Para evitar transtornos aos demais passageiros, o piloto decide manter sua rota com destino a Tóquio. Ele orienta os comissários a desocupar o segundo andar do avião e colocar o defunto sentado ali, em uma das poltronas.
O voo prossegue por mais algum tempo sem problemas. Durante todo esse tempo, o clima de suspense é mantido. A todo momento, o diretor intercala cenas dos passageiros interagindo entre si com cenas do cadáver (coberto com uma manta) sentado no andar de cima. O espectador percebe que algo estranho vai acontecer. Será que ele vai ressuscitar como um zumbi? O espírito dele vai assombrar os passageiros? Será que ele tinha uma doença contagiosa que vai se espalhar pelo avião?
A atmosfera de medo é muito bem construída. Depois de assistir a esse filme, garanto que você nunca mais pegará um voo noturno da mesma forma.
Então, o avião passa por uma zona de turbulência ainda mais pesada. Desta vez, a aeronave sofre um dano estrutural e a cabine é despressurizada. Há aquele desespero dos passageiros, buscando o oxigênio nas máscaras de emergência. Algumas delas não funcionam. Outras pessoas sequer conseguem colocá-la.
A partir daí, coisas estranhas começam a acontecer no avião e o clima de suspense vai crescendo até mais ou menos uns 50 minutos de filme.
Depois disso, Voo 7500 decai um pouco, porque passa a ser previsível. Alguns passageiros acreditam que o morto guarda algum segredo e procuram desvendá-lo. Não sei por que a produção resolve recorrer a clichês do gênero, em vez de manter o clima de suspense e mistério.
No finalzinho, depois de alguns momentos de puro clichê e de uma busca do diretor Takashi Shimizu pelo susto fácil, o espectador é surpreendido com um final interessante (clichê também, mas interessante).
É um dos melhores filmes de terror envolvendo aviões que eu já vi.
CLASSIFICAÇÃO GERAL: Bom
NÍVEL DE TERROR: Forte
O QUE ESPERAR: Suspense e final surpreendente
DADOS DO FILME:
Título original: Flight 7500
Subgênero: Mistério
Direção: Takashi Shimizu
Ano: 2014
País: EUA/Japão
Duração: 97 minutos