The Presence (Die Präzens, 2015) é um found footage alemão (falado em alemão), escrito e dirigido por Daniele Grieco. O filme não traz nenhuma novidade ou agrega qualquer coisa ao gênero.
Markus é um estudante de antropologia que está pesquisando sobre o sobrenatural e quer provar cientificamente a existência de poltergeists. Para isso, ele decide passar alguns dias em um castelo supostamente mal assombrado, que está desabitado há dois anos, com duas pessoas: seu amigo Lukas e sua namorada Rebecca.
E eles começam a filmar tudo dentro da casa até que as manifestações sobrenaturais começam, primeiramente, apenas como barulhos estranhos e, depois, vão tornando-se mais violentos.
Já se sabe logo de cara que eles vão se dar mal, porque explica-se, no início do filme, que os vídeos são evidências materiais de um crime ocorrido no Castelo de Hohnau.
O filme é previsível e tem uma premissa mais do que batida (Qual é?!?! Três amigos que vão filmar um lugar mal assombrado e acabam se dando mal?!?!). Esse enredo foi mais do que usado e abusado desde que começou-se a febre dos found footage.
Não há nada minimamente original no roteiro. Você já sabe como a história vai se desenrolar e como vai terminar. As aparições começam e os amigos se desentendem sobre que decisão tomar (continuar ali ou sair correndo da casa).
A decisão idiota, de permanecer no local mesmo quando as pessoas começam a sofrer fisicamente com as manifestações da entidade, prevalece, como em qualquer filme de terror. Quando finalmente alguém decide sair, não consegue ou porque a chave do carro desapareceu ou porque a floresta é muito assustadora.
Então, as pessoas ficam presas ali até que o poltergeist se cansa de brincar e resolve partir para a ignorância.
Daniele Grieco até tenta criar uma atmosfera de medo com a ajuda de efeitos sonoros, mas, na maioria das vezes, não consegue atingir seu objetivo. The Presence é tão previsível que você consegue saber quando alguém tentará te assustar. São poucos os momentos em que o filme te dá um sustinho.
O diretor praticamente só consegue trabalhar com três tipos de cena. Uma durante o dia, em que os personagens conversam sobre se devem ou não sair da casa. Outra com uma câmera parada mostrando os três dormindo. E um terceiro tipo de cena que consiste basicamente numa câmera trepidando em um cenário de escuridão quase completa (se tem algo que me incomoda no cinema found footage são as cenas de escuridão completa).
Acredite em mim. Só existem esses três tipos de cena em quase uma hora e meia de filme. E elas ficam se repetindo. É como se tivessem feito um curto de dez minutos e ficassem repetindo esse curta por mais de uma hora. Isso é algo que, definitivamente, cansa o espectador.
É um filme dispensável. Talvez assuste quem nunca viu um filme de terror.
AVALIAÇÃO GERAL: Ruim
NÍVEL DE TERROR: Médio
O QUE ESPERAR: Fenômenos sobrenaturais
DADOS DO FILME:
Título original: Die Präzens
Subgêneros: Fenômenos sobrenaturais
Direção: Daniele Grieco
Ano: 2015
País: Alemanha
Duração: 82 minutos
Markus é um estudante de antropologia que está pesquisando sobre o sobrenatural e quer provar cientificamente a existência de poltergeists. Para isso, ele decide passar alguns dias em um castelo supostamente mal assombrado, que está desabitado há dois anos, com duas pessoas: seu amigo Lukas e sua namorada Rebecca.
E eles começam a filmar tudo dentro da casa até que as manifestações sobrenaturais começam, primeiramente, apenas como barulhos estranhos e, depois, vão tornando-se mais violentos.
Já se sabe logo de cara que eles vão se dar mal, porque explica-se, no início do filme, que os vídeos são evidências materiais de um crime ocorrido no Castelo de Hohnau.
O filme é previsível e tem uma premissa mais do que batida (Qual é?!?! Três amigos que vão filmar um lugar mal assombrado e acabam se dando mal?!?!). Esse enredo foi mais do que usado e abusado desde que começou-se a febre dos found footage.
Não há nada minimamente original no roteiro. Você já sabe como a história vai se desenrolar e como vai terminar. As aparições começam e os amigos se desentendem sobre que decisão tomar (continuar ali ou sair correndo da casa).
A decisão idiota, de permanecer no local mesmo quando as pessoas começam a sofrer fisicamente com as manifestações da entidade, prevalece, como em qualquer filme de terror. Quando finalmente alguém decide sair, não consegue ou porque a chave do carro desapareceu ou porque a floresta é muito assustadora.
Então, as pessoas ficam presas ali até que o poltergeist se cansa de brincar e resolve partir para a ignorância.
Daniele Grieco até tenta criar uma atmosfera de medo com a ajuda de efeitos sonoros, mas, na maioria das vezes, não consegue atingir seu objetivo. The Presence é tão previsível que você consegue saber quando alguém tentará te assustar. São poucos os momentos em que o filme te dá um sustinho.
O diretor praticamente só consegue trabalhar com três tipos de cena. Uma durante o dia, em que os personagens conversam sobre se devem ou não sair da casa. Outra com uma câmera parada mostrando os três dormindo. E um terceiro tipo de cena que consiste basicamente numa câmera trepidando em um cenário de escuridão quase completa (se tem algo que me incomoda no cinema found footage são as cenas de escuridão completa).
Acredite em mim. Só existem esses três tipos de cena em quase uma hora e meia de filme. E elas ficam se repetindo. É como se tivessem feito um curto de dez minutos e ficassem repetindo esse curta por mais de uma hora. Isso é algo que, definitivamente, cansa o espectador.
É um filme dispensável. Talvez assuste quem nunca viu um filme de terror.
AVALIAÇÃO GERAL: Ruim
NÍVEL DE TERROR: Médio
O QUE ESPERAR: Fenômenos sobrenaturais
DADOS DO FILME:
Título original: Die Präzens
Subgêneros: Fenômenos sobrenaturais
Direção: Daniele Grieco
Ano: 2015
País: Alemanha
Duração: 82 minutos