Creep (2014) é um found footage. Mas, mesmo que você não curta esse tipo de produção, não deixe isso desanimá-lo de assistir a esse thriller/terror psicológico. É um dos melhores filmes recentes do gênero que assisti.
O filme é o longa de estreia de Patrick Brice, que dirige e atua no filme, assim como seu corroteirista Mark Duplass. Na verdade, o filme é todo estrelado pelos dois roteiristas. Não há nenhum ator além dos dois. Não há nada mais independente do que isso.
Mas, o que o filme tem de independente, ele tem de atraente. Trata-se da história de um cineasta com problemas financeiros que é contratado por um desconhecido para passar o dia inteiro em uma casa isolada, nas montanhas, filmando a vida dessa pessoa que o contratou.
No início, o filme parece ser aquele mais do mesmo. Mas prepare-se para se surpreender. Nada é o que parece. Quando você acha que vai adivinhar a direção do filme, uma reviravolta te deixa perdido novamente.
Aaron (Patrick Brice) é o tal cineasta. O cara que carrega a câmera e filma tudo. Não por acaso, ele recebe o crédito de diretor do longa. Josef (Mark Duplass) é o homem que o contrata para filmar cada momento de seu dia (inclusive um desconfortável banho dentro de uma banheira).
A história começa com Aaron, que se candidatou ao emprego através de um anúncio, viajando montanha acima, achando que vai encontrar uma mulher de meia-idade, carente por sexo e massagens. Isso mostra que ele não tem ideia de quem o contratou.
Em seguida, Aaron chega ao endereço: um chalé em uma estrada vicinal no meio da montanha. Sem encontrar ninguém na casa: Aaron volta para o carro ressabiado. Depois de muito tempo, Josef aparece e aí ficamos conhecendo o cara que o contratou.
A atuação de Duplass é magnífica. Não por acaso, foi indicado ao prêmio de melhor ator do Chainsaw Awards da revista Fangoria, neste ano. Você fica desconfortável só de olhar para ele. Quem dirá passar um dia num lugar isolado com ele.
Uma coisa que fica clara logo no início: Josef é um psicopata. O mistério que permanece é: como Aaron vai se dar mal? Ele vai se dar mal? O que Josef esconde?
Essas perguntas permeiam o filme do momento em que você conhece Josef até o final da história. Só ali, você terá essas respostas. Antes disso, você acha que terá as respostas, mas estará enganado.
Creep te instiga, te faz ficar intrigado o filme inteiro. E, sim, dá uns bons sustos. Tem boas cenas para deixá-lo com os nervos à flor da pele. E o mais importante para mim: é uma história diferente de tudo que já vi. É original. E isso, para mim, conta muitos pontos.
Brice e Duplass acertam em cheio e prometem bons momentos de tensão.
AVALIAÇÃO GERAL: Imperdível
NÍVEL DE TERROR: Fraco
O QUE ESPERAR: Psicopata, suspense e sustos
Dados do filme:
Título original: Creep
Subgênero: Terror psicológico
Direção: Patrick Brice
País: EUA
Ano: 2014
Duração: 77 min.
O filme é o longa de estreia de Patrick Brice, que dirige e atua no filme, assim como seu corroteirista Mark Duplass. Na verdade, o filme é todo estrelado pelos dois roteiristas. Não há nenhum ator além dos dois. Não há nada mais independente do que isso.
Mas, o que o filme tem de independente, ele tem de atraente. Trata-se da história de um cineasta com problemas financeiros que é contratado por um desconhecido para passar o dia inteiro em uma casa isolada, nas montanhas, filmando a vida dessa pessoa que o contratou.
No início, o filme parece ser aquele mais do mesmo. Mas prepare-se para se surpreender. Nada é o que parece. Quando você acha que vai adivinhar a direção do filme, uma reviravolta te deixa perdido novamente.
Aaron (Patrick Brice) é o tal cineasta. O cara que carrega a câmera e filma tudo. Não por acaso, ele recebe o crédito de diretor do longa. Josef (Mark Duplass) é o homem que o contrata para filmar cada momento de seu dia (inclusive um desconfortável banho dentro de uma banheira).
A história começa com Aaron, que se candidatou ao emprego através de um anúncio, viajando montanha acima, achando que vai encontrar uma mulher de meia-idade, carente por sexo e massagens. Isso mostra que ele não tem ideia de quem o contratou.
Em seguida, Aaron chega ao endereço: um chalé em uma estrada vicinal no meio da montanha. Sem encontrar ninguém na casa: Aaron volta para o carro ressabiado. Depois de muito tempo, Josef aparece e aí ficamos conhecendo o cara que o contratou.
A atuação de Duplass é magnífica. Não por acaso, foi indicado ao prêmio de melhor ator do Chainsaw Awards da revista Fangoria, neste ano. Você fica desconfortável só de olhar para ele. Quem dirá passar um dia num lugar isolado com ele.
Uma coisa que fica clara logo no início: Josef é um psicopata. O mistério que permanece é: como Aaron vai se dar mal? Ele vai se dar mal? O que Josef esconde?
Essas perguntas permeiam o filme do momento em que você conhece Josef até o final da história. Só ali, você terá essas respostas. Antes disso, você acha que terá as respostas, mas estará enganado.
Creep te instiga, te faz ficar intrigado o filme inteiro. E, sim, dá uns bons sustos. Tem boas cenas para deixá-lo com os nervos à flor da pele. E o mais importante para mim: é uma história diferente de tudo que já vi. É original. E isso, para mim, conta muitos pontos.
Brice e Duplass acertam em cheio e prometem bons momentos de tensão.
AVALIAÇÃO GERAL: Imperdível
NÍVEL DE TERROR: Fraco
O QUE ESPERAR: Psicopata, suspense e sustos
Dados do filme:
Título original: Creep
Subgênero: Terror psicológico
Direção: Patrick Brice
País: EUA
Ano: 2014
Duração: 77 min.