O advogado potiguar Márcio Benjamin será o representante da literatura de terror nacional na Primavera Literária Brasileira em Paris. O evento, promovido pela Universidade de Sorbonne, vai rolar entre os dias 21 e 31 deste mês.
A ideia é juntar os autores brasileiros com os alunos de português de Paris. Além de Márcio Benjamin, cerca de 30 escritores, ilustradores e quadrinistas participarão do evento.
Benjamin é autor de Maldito Sertão, coletânea de contos que misturam histórias do Nordeste com terror. O FICÇÃO TERROR bateu um breve papo com Márcio Benjamin para falar sobre seu livro e sua participação no evento literário:
FT: Maldito Sertão é seu primeiro livro?
A ideia é juntar os autores brasileiros com os alunos de português de Paris. Além de Márcio Benjamin, cerca de 30 escritores, ilustradores e quadrinistas participarão do evento.
Benjamin é autor de Maldito Sertão, coletânea de contos que misturam histórias do Nordeste com terror. O FICÇÃO TERROR bateu um breve papo com Márcio Benjamin para falar sobre seu livro e sua participação no evento literário:
FT: Maldito Sertão é seu primeiro livro?
MB: Sim, o primeiro livro
solo sim. Já cheguei a participar de duas coletâneas de
terror, chamadas Noctâmbulos e Caminhos do Medo, mas o Maldito Sertão é o meu primeiro livro solo.
FT: Como surgiu a ideia
de escrevê-lo?
MB: Bem, eu sou nordestino
e ainda daquele geração das pessoas que iam ao interior
pra casa dos avós, sendo assim, tive muito contato com essas
histórias gostosas do sertão e por gostar muito de
terror, observei que não tínhamos um livro que levasse
o terror pra esse lado mais sertanejo, rural.
FT: Fale um pouco sobre a Primavera Literária Brasileira.
MB: O evento começou
a três anos e se chama Primavera Brasileira em Paris, uma
iniciativa de um professor da Universidade de Sorbonne, chamado
Leonardo Tonus, que busca divulgar, discutir e propagar a literatura
brasileira e lusófona em geral.
FT: Como foi o convite
para participar do evento?
MB: O convite surgiu por
iniciativa do próprio professor que me encontrou pela internet
e se interessou pelo livro. Por coincidência, ele estava
justamente indo para a Praia de Sagi, durante o Festival
Literário da Praia de Pipa, em 2015. São praias
vizinhas! Fui até Sagi com o livro e o conheci. Foi quando ele
me falou pela primeira vez da Primavera Literária. Em fins de
2015, reforçou e firmou o convite. E aqui estou!
FT: Já tem algum
outro livro de terror na gaveta ou no prelo?
MB: Sim, o livro se chama
Fome e narra um apocalipse zumbi no sertão. Está
programado para esse ano ainda!