Dia desses, olhando um sebo no centro da cidade, me deparei com o livro O Caminho do Poço das Lágrimas (Ed. Novo Século, 2008), livro de André Vianco. Como estava quase novo e com um ótimo preço, acabei comprando.
Eu já tinha lido e gostado bastante (com algumas ressalvas) de Os Sete (Ed. do Autor, 1999), livro de estreia e mais famoso do autor. Então, caí dentro da leitura, que terminei em algo como duas ou três horas.
Mas as duas histórias não podiam ser mais diferentes.
O Caminho não tem nada a ver com a história dos sete vampiros que ficam 500 anos presos em uma caravela e são ressuscitados no Brasil. Enquanto Os Sete prima mais pela ação, O Caminho prioriza o lado emotivo.
Em resumo, O Caminho do Poço das Lágrimas é uma dark fantasy sobre um pai que, durante uma viagem de carro, acorda no meio de um prado, com seus dois filhos, sem saber como foi parar ali. Jonas (o pai) encontra um caminho de pedras (que tem o mesmo nome do título do livro) e resolve seguir por ali, imaginando que chegará ao seu carro, onde quer que ele esteja.
Logo no início, os três encontram um velho que diz para eles continuarem pelo caminho sem nunca sair dele. Mas, como em toda história de terror que se preze, as pessoas nunca dão ouvidos para conselhos como "não abra a porta" e "não vá ao sótão". Logo, as pessoas começam a sair do caminho e enfrentam coisas estranhas.
O livro é uma espécie de jornada familiar, que busca discutir questões como a relação entre pais e filhos, as prioridades da vida e o arrependimento. Em alguns momentos, a narrativa se aproxima de uma historinha infantil, em outros se aproxima da literatura dark.
A narrativa e as descrições das cenas parecem muito com a de um sonho (ou pesadelo). Você vai encontrar monstros e mortos-vivos, mas são poucas as cenas que se aproximam de um clímax de terror. No todo, o livro certamente vai te provocar uma sensação de inquietação, angústia e (no final) tristeza.
De certo modo, o livro é bom, apesar de muitos leitores o criticarem. Acho que as críticas são mais explicadas pelo fato de que o livro é diferente de outros mais populares como Os Sete e Sétimo do que pela qualidade da obra.
Não é nenhuma obra-prima, mas, como a leitura é rápida, certamente você não vai se arrepender se escolher ler O Caminho do Poço das Lágrimas. Ah, o livro tem ilustrações bem legais, de Lese Pierre, e isso é um ponto muito positivo.
Eu já tinha lido e gostado bastante (com algumas ressalvas) de Os Sete (Ed. do Autor, 1999), livro de estreia e mais famoso do autor. Então, caí dentro da leitura, que terminei em algo como duas ou três horas.
Mas as duas histórias não podiam ser mais diferentes.
O Caminho não tem nada a ver com a história dos sete vampiros que ficam 500 anos presos em uma caravela e são ressuscitados no Brasil. Enquanto Os Sete prima mais pela ação, O Caminho prioriza o lado emotivo.
Em resumo, O Caminho do Poço das Lágrimas é uma dark fantasy sobre um pai que, durante uma viagem de carro, acorda no meio de um prado, com seus dois filhos, sem saber como foi parar ali. Jonas (o pai) encontra um caminho de pedras (que tem o mesmo nome do título do livro) e resolve seguir por ali, imaginando que chegará ao seu carro, onde quer que ele esteja.
Logo no início, os três encontram um velho que diz para eles continuarem pelo caminho sem nunca sair dele. Mas, como em toda história de terror que se preze, as pessoas nunca dão ouvidos para conselhos como "não abra a porta" e "não vá ao sótão". Logo, as pessoas começam a sair do caminho e enfrentam coisas estranhas.
O livro é uma espécie de jornada familiar, que busca discutir questões como a relação entre pais e filhos, as prioridades da vida e o arrependimento. Em alguns momentos, a narrativa se aproxima de uma historinha infantil, em outros se aproxima da literatura dark.
A narrativa e as descrições das cenas parecem muito com a de um sonho (ou pesadelo). Você vai encontrar monstros e mortos-vivos, mas são poucas as cenas que se aproximam de um clímax de terror. No todo, o livro certamente vai te provocar uma sensação de inquietação, angústia e (no final) tristeza.
De certo modo, o livro é bom, apesar de muitos leitores o criticarem. Acho que as críticas são mais explicadas pelo fato de que o livro é diferente de outros mais populares como Os Sete e Sétimo do que pela qualidade da obra.
Não é nenhuma obra-prima, mas, como a leitura é rápida, certamente você não vai se arrepender se escolher ler O Caminho do Poço das Lágrimas. Ah, o livro tem ilustrações bem legais, de Lese Pierre, e isso é um ponto muito positivo.