EXORCISTAS DO VATICANO (2015): Resenha de filme

O Anti-Cristo aparece e isso é um sinal de que o apocalipse está próximo. A Santa Sé se mobiliza para lidar com essa ameaça espiritual. Esse é o principal mote de Exorcistas do Vaticano (The Vatican Tapes, 2015), um filme que mistura possessão demoníaca com a mitologia escatológica judaico-cristã.

Em resumo, Angela corta seu dedo ao tentar partir um bolo de aniversário e, depois de ser atendida no hospital, começa a apresentar sinais de possessão demoníaca. O Vaticano logo manda seu principal exorcista, o cardeal Bruun para afastar a entidade maligna.

O filme é do diretor Mark Neveldine, conhecido por filmes de ação como Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança (2011), Adrenalina (2006) e Adrenalina 2 (2009). Esses dois últimos estrelados por Jason Statham (aquele ator de Carga Explosiva, que parece estar sempre correndo em seus filmes).

Exorcistas do Vaticano é baseado num argumento de Chris Morgan (o criador de Velozes e Furiosos). Diante de tais credenciais, é de se esperar que o filme tenha muita ação e pouco terror. E, na verdade, a vibe é um pouco essa. Em geral, não assusta muito, mas tem boas cenas de terror. O nome também engana um pouco. Não tem quase nada de found footage, como eu esperava.

A produção é muito bem feita (é uma superprodução, se formos considerar o gênero do terror) e tem atores conhecidos, como o beninense Djminon Hounsou (de Amistad, Gladiador e Diamantes de Sangue) e Michael Peña (que é muito conhecido em Hollywood).

O final (que me lembrou o final de Homem de Ferro) nos leva a crer que haverá uma continuação. E é nessa continuação que será travada a verdadeira batalha do apocalipse.

Enfim, vale muito a pena ver.

AVALIAÇÃO GERAL: Bom
NÍVEL DE TERROR: Médio
O QUE ESPERAR: Possessão, medo e sustos



DADOS DO FILME:
Título original: The Vatican Tapes
Subgênero: Possessão
Direção: Mark Neveldine
Ano: 2015
País: EUA
Duração: 91 min.