PALAVRAS DIABÓLICAS (2013): Resenha de filme

O filme Palavras Diabólicas (Speak no Evil, de 2013), do diretor Roze, que estrearia no circuito nacional de cinemas em outubro deste ano mas que acabou sendo exibido em pouquíssimas salas, está disponível no Netflix. No mês passado, cheguei a entrevistar o diretor aqui no blog (confira aqui a entrevista), mas ainda não tinha visto o filme.

O filme começa com o sequestro da pequena Joey por um demônio, em uma pequena cidade no meio do deserto do Arizona, nos Estados Unidos. Desesperada, sua mãe, Anna, procura apoio da polícia e de outros moradores, sem sucesso. Até que todas as crianças da localidade também desaparecem.

Três dias depois, todas reaparecem juntas. Mas as crianças parecem ter sido possuídas por um espírito maligno, chamado Adramelech. E Joey teve sua língua cortada.

No restante da história, Anna tenta salvar sua filha, enquanto um grupo de fanáticos religiosos tenta se livrar das crianças.



Como ponto positivo, destaco a fotografia do filme, que parece ter sido filmado com um filtro amarelo. As tomadas também são bem diferentes, com câmera tremendo a todo momento (apesar de não ser found footage), e eu achei legal. Tem umas desfocadas também que são legais. Os atores são bons também.

No entanto, não gostei muito da história. O enredo é até razoável e começa bem. Mas não curti a forma como ele se desenrola e como ele termina.

Para um filme independente, com um orçamento baixo, Palavras Diabólicas tem seu valor, mas acho que a história podia ser mais bem elaborada.

AVALIAÇÃO GERAL: Regular
NÍVEL DE TERROR: Médio
O QUE ESPERAR: Possessão, suspense e sustos

DADOS DO FILME:
Título original: Speak No Evil
Subgênero: Possessão/Crianças malignas
Direção: Roze
País: EUA
Ano: 2013
Duração: 74 min.