Refletir sobre o tempo pode ser algo assustador. E reflexões sobre essa questão podem render bons argumentos para histórias de terror. A Sala do Tempo, de Renan Bernardo, aposta nisso, partindo do seguinte pressuposto: e se houvesse uma sala que pudesse fazer o tempo do lado de fora passar mais devagar? Como você poderia tirar vantagem disso? Mas e se a situação fugir do seu controle? E se houver efeitos colaterais indesejados
Eu comecei a ler A Sala do Tempo depois de conhecer seu autor no Facebook. Ele me disse que gostara do meu blog e que era escritor. Ele falou-me da Sala do Tempo, dizendo que tinha tido uma boa repercussão no site de literatura Wattpad.
Por fim, passou-me o link de seu livro, que estava disponível de graça na Amazon.com.br. Demorei um pouco para começar a ler e estava um pouco cético em relação ao livro. Mas, pensei, se for ruim, largo logo no início.
Qual não foi minha surpresa ao verificar que a narrativa de Renan Bernardo é ótima. O livro me prendeu logo no início, porque Bernardo sabe contar uma história (e sabe usar as palavras). No início, achei que se tratasse mais de uma história de ficção científica, mas logo vi que, conforme se desenrolava, a história começava a se bandear para o lado do terror. Ótimo, pensei.
A Sala do Tempo é como se fosse um livro de contos que tem como protagonista a tal sala. Conforme o livro evolui, vamos descobrindo o segredo dessa sala. Que segredos malignos ela esconde? Quem a construiu? Como as pessoas acabam entrando nesse local, mesmo depois de tantas histórias escabrosas que acontecem ali?
A história se metamorfoseia e, além da sala, aos poucos o leitor vai descobrindo que há um outro personagem mais assustador: o senhor Sorvetão, uma espécie de Pennywise, a entidade maligna que se transforma em um palhaço no livro A Coisa (It), de Stephen King.
Talvez A Sala do Tempo só precisasse ser um pouco mais curta ou talvez precisasse explorar melhor os seus personagens. Em alguns momentos, a história se torna um pouco repetitiva.
O autor também peca um pouco ao tentar explicar algumas coisas que seriam compreendidas pelos leitores mais para frente ou que talvez fosse melhor se ficassem sem explicação.
De uma forma geral, a história é muito boa e acho que merecia ser publicada em formato de livro impresso.
Eu comecei a ler A Sala do Tempo depois de conhecer seu autor no Facebook. Ele me disse que gostara do meu blog e que era escritor. Ele falou-me da Sala do Tempo, dizendo que tinha tido uma boa repercussão no site de literatura Wattpad.
Por fim, passou-me o link de seu livro, que estava disponível de graça na Amazon.com.br. Demorei um pouco para começar a ler e estava um pouco cético em relação ao livro. Mas, pensei, se for ruim, largo logo no início.
Qual não foi minha surpresa ao verificar que a narrativa de Renan Bernardo é ótima. O livro me prendeu logo no início, porque Bernardo sabe contar uma história (e sabe usar as palavras). No início, achei que se tratasse mais de uma história de ficção científica, mas logo vi que, conforme se desenrolava, a história começava a se bandear para o lado do terror. Ótimo, pensei.
A Sala do Tempo é como se fosse um livro de contos que tem como protagonista a tal sala. Conforme o livro evolui, vamos descobrindo o segredo dessa sala. Que segredos malignos ela esconde? Quem a construiu? Como as pessoas acabam entrando nesse local, mesmo depois de tantas histórias escabrosas que acontecem ali?
A história se metamorfoseia e, além da sala, aos poucos o leitor vai descobrindo que há um outro personagem mais assustador: o senhor Sorvetão, uma espécie de Pennywise, a entidade maligna que se transforma em um palhaço no livro A Coisa (It), de Stephen King.
Talvez A Sala do Tempo só precisasse ser um pouco mais curta ou talvez precisasse explorar melhor os seus personagens. Em alguns momentos, a história se torna um pouco repetitiva.
O autor também peca um pouco ao tentar explicar algumas coisas que seriam compreendidas pelos leitores mais para frente ou que talvez fosse melhor se ficassem sem explicação.
De uma forma geral, a história é muito boa e acho que merecia ser publicada em formato de livro impresso.