ARCHIVO 253 (2015): Resenha de filme

Ontem terminei de assistir ao mexicano Archivo 253, no Netflix. Trata-se de um filme no estilo “documentário” que impregna o gênero de terror desde A Bruxa de Blair.

Como tenho um filho pequeno, tenho que interromper a visualização várias vezes. E, desde vez, demorei quase uma semana para terminar de ver Archivo 253, o que finalmente aconteceu ontem.

O filme, do diretor Abe Rosenberg, usa a já batida fórmula das fitas de vídeo recuperadas depois dos donos desaparecerem (os chamados found footage movies), a mesmo de filmes como Atividade Paranormal. Três amigos e a namorada de um deles resolvem caçar fantasmas dentro de um hospício desativo e, como você pode imaginar, por ser um found footage, todos se dão mal no final.

O filme, falado em espanhol, é razoável, mas dispensável. A maior parte das cenas é gravada em night shot, o que faz com que tudo apareça verde na tela e o cenário fique todo escuro.

Na maior parte das vezes, o filme não dá medo nem susto nenhum. Você só vê os personagens reclamando um com o outro e se chamando de güey (algo como "cara" ou "idiota", em português). Mas o finalzinho redime Archivo 253, porque dá uma adrenalinazinha (e, dessa vez, o night shot ajuda no clima).


AVALIAÇÃO GERAL: Ruim
NÍVEL DE TERROR: Fraco
O QUE ESPERAR: Cenas escuras, fenômenos sobrenaturais e sustos



INFORMAÇÕES DO FILME
Título original: Archivo 253
Subgênero: Fenômenos sobrenaturais
Direção: Abe Rosenberg
País: México
Ano: 2015
Duração: 79 min.